Visando incentivar a formação de novos leitores e o aprimoramento da escrita e da oralidade, duas escolas pertencentes à Diretoria Regional de Educação, Juventude e Esportes (DRE) de Dianópolis promoveram nesta quarta-feira, 8, as culminâncias das mostras literárias com a participação de estudantes da comunidade nos municípios de Almas e Taguatinga. 

“Em tempos de pandemia, os livros nos unem”, foi o tema escolhido para a Feira Literária do Colégio Estadual Templo Integral Agropecuário, de Almas. O evento reuniu os trabalhos produzidos pelos estudantes explorando diversos gêneros e obras estudadas durante o ano letivo.

O evento homenageou a estudante escritora Anna Líbia Pereira Valadares, da 1ª série do ensino médio. “Fiquei muito emocionada com tamanho reconhecimento, me sentindo valorizada e amada. Sem dúvidas isto fará com que eu me empenhe a cada dia mais na arte da imaginação e inspire novos escritores. Escrever é sonhar. É abrir leques”, ressaltou Anna Líbia.

O momento também contou com a participação da escritora local Josefa Pereira Macedo. A autoria de “Lugar onde eu vivo”, que também já foi gestora municipal de Educação em Almas falou sobre a iniciativa da unidade escolar. “É de suma importância incentivar a realização de projetos de leitura nas escolas, com estratégias que proponham o hábito e o gosto pela leitura. Participar desse momento trouxe boas recordações”, destacou Josefa. 

Taguatinga

O Colégio Estadual Justino de Almeida, em Taguatinga, realizou o Café Literário com o tema: as lições da pandemia. As apresentações dos estudantes abordaram temas referentes à pandemia, com música, teatro, cordel e poesia.

Conforme a coordenadora da ação, Maria Veroni Martins, professora e escritora, “o projeto pauta-se no processo de uma aprendizagem significativa que contribua para a formação de seres humanos integrais e felizes”. A atividade também contou com a  orientação das professoras de língua portuguesa da unidade de ensino.

Para a estudante Andressa Batista Pereira, o café literário visou abordar o cotidiano durante a pandemia de maneira positiva. “Tudo isso tem nos ensinado a valorizar o que antes passava despercebido ou deixávamos para depois. Poemas, cordéis e mensagens positivas fixaram essa ideia de que tudo vai ficar bem, de que irão vir novos tempos, de que devemos levar o que aconteceu como um aprendizado e em um futuro breve poderemos tirar nossas máscaras e voltar a mostrar nossos sorrisos. Um belo evento!", avaliou.

Núbia Daiana Mota/Governo do Tocantins