Amazonas
18.06.2019Cerca de 600 projetos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM) foram aprovados na primeira triagem do Programa Ciência na Escola (PCE) (fase de enquadramento). Neste ano, mais de 700 iniciativas foram submetidas ao edital, uma parceria entre a Seduc-AM, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed).
O programa tem como objetivo incentivar a prática científica nos ensinos Fundamental e Médio da rede pública de ensino do Estado.
De acordo com o coordenador institucional do PCE na Seduc-AM, professor Mailson Rafael Ferreira, do Departamento de Políticas e Programas Educacionais (Deppe), os projetos que se enquadraram nas exigências do programa serão encaminhados, agora, a professores e pesquisadores para análise de méritos.
As iniciativas que passarem por essa “peneira” devem ser anunciadas ao longo do mês de junho, para, enfim, serem implementadas e executadas, com bolsas de iniciação científica júnior para os estudantes e de coordenador para os professores – com valores de R$ 150 e R$ 560, respectivamente, durante a vigência do projeto.
No total, o PCE poderá beneficiar até 600 trabalhos, sendo 200 da capital e 400 do interior do Amazonas. “Manteve-se a mesma média de inscrição dos anos anteriores, com os propostas de projetos cada vez mais aperfeiçoadas. Em maio, a Fapeam e a Seduc ofereceram oficinas de orientação na qual ensinamos como fazer esses trabalhos”, destacou Mailson.
Para o coordenador institucional do PCE na Seduc-AM, o programa não somente desperta a aptidão para pesquisa, como, também, revela novos talentos na área. “Anteriormente, a iniciação científica se dava apenas no Ensino Superior, mas o PCE permite que o professor desenvolva essa prática já na Educação Básica, a partir do 5º ano do Ensino Fundamental”, pontuou.
Projetos não enquadrados – A Fapeam enviou um esclarecimento por e-mail a cada professor que submeteu uma proposta que não foi enquadrada no edital do PCE.
Em 2019, o PCE celebra 15 anos de existência e teve seu primeiro edital lançado no ano 2004. Desde então, a cada ano vem se repetindo anualmente, totalizando aproximadamente mais 5 mil projetos, 5 mil professores, 24 mil alunos e 25 mil famílias envolvidas direta e diretamente ao longo dessa trajetória.
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