Amazonas
02.07.2019As eleições para os Conselhos Tutelares estão na segunda fase, em todo o Amazonas. E para tirar dúvidas sobre todas as etapas processo de escolha, as Secretarias de Estado de Educação (Seduc-AM) e de Assistência Social (Seas), Ministério Público (MP-AM) e Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca) realizaram uma videoconferência hoje (01/07), via Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam).
A atuação do Conselho Tutelar está interligada ao trabalho na rede pública, especialmente nos casos de evasão e abandono nas escolas do Estado. “Os conselheiros são parceiros importantes como um todo: nosso trabalho na Educação precisa ser intersetorial e o apoio contínuo nos auxilia, e muito, em projetos como o Permanecer, de prevenção e redução do abandono escolar”, afirmou o titular da Seduc-AM, professor Luiz Castro.
Mais de 40 municípios participaram da videoconferência ao vivo: gestores de escolas da rede pública de ensino, candidatos ao CT e representantes de outros órgãos governamentais e não governamentais acompanharam e tiraram dúvidas por meio das escolas de Coari, São Gabriel da Cachoeira, Ipixuna, Alvarães, Barcelos, Maraã, Tonantins e Urucará, entre outros.
A secretária executiva da Seas, Branca Pinheiro, salientou que as eleições precisam de apoio das secretarias e prefeituras municipais, especialmente no interior. “A transparência e a responsabilidade dos trabalhos dos conselheiros está diretamente atrelada a outros órgãos públicos. Precisamos de todo o engajamento possível, tanto neste momento quanto a partir da posse”.
Fiscalização – Com o objetivo de garantir a lisura da campanha e do resultado, o MP-AM atua nas eleições fiscalizando todo o processo. A promotora de Justiça e Coordenadora da Infância e Adolescência do Amazonas, Romina Carvalho, afirmou que o órgão realiza ações em todo o Estado.
“Nosso trabalho consiste, entre outras questões, no combate à corrupção. Então, inspecionamos se os candidatos cumprem as Leis e não fazem transporte irregular de votantes antes, durante e depois do pleito, por exemplo”, assinalou.
Amanda Ferreira, presidente do Cedca, ressaltou a atuação conjunta entre as secretarias estaduais, a Rede de Proteção e o Conselho Tutelar como primordial para defesa e melhoria de qualidade de vida de crianças e adolescentes.
“O conselheiro irá procurar a família para que se tenha conhecimento dos motivos da evasão e abandono escolar e será capaz de encaminhar o caso adequadamente, efetuando os contatos e encaminhamentos devidos aos órgãos competentes, sempre no sentido de possibilitar que a criança retorne à escola”, explicou a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.
FOTOS: DIVULGAÇÃO/SEDUC