Juliana Carneiro/Governo do Tocantins

O projeto pedagógico de ensino religioso ‘Reconhecendo e valorizando os outros e as outras’, implantado no Colégio Militar do Estado do Tocantins Jorge Humberto Camargo, em Araguaína, busca o desenvolvimento de habilidades relacionadas às questões de direito à vida, defesa da família e demais causas sociais. Tendo como inspiração os estudantes, a iniciativa foi planejada a  partir da mobilização da unidade sobre a temática “Crenças religiosas e filosofias de vida”, proposta pela Base Nacional Comum (BNCC) e pelo Documento Curricular do Tocantins (DCT).

Apresentada para as turmas de 7º, 8º e 9º anos do ensino fundamental, a ação foi desenvolvida no 2º semestre do ano letivo de 2020, concluído em 23 de março de 2021. As ações ocorreram durante o 3º e 4º bimestre, de forma remota, por meio da disponibilização de roteiros de estudos impressos e como culminância do projeto a realização de Lives, onde na oportunidade os estudantes puderam debater os temas propostos durante as atividades.

O projeto traz importantes reflexões sobre Direitos Humanos e o direito à liberdade de consciência e de crença, levantando questões sociais importantes para se discutir, tendo como pontos relevantes: a ética e a violação dos Direitos Humanos, como o bullying com fundamento preconceituoso e ilegal; o entendimento quanto ao papel da família e da comunidade no processo de educação sobre os direitos humanos; além da compreensão e posicionamentos doutrinários e sua relação com os direitos garantidos na Constituição Federal do Brasil.

Katiane da Silva Santos, professora idealizadora do projeto, acredita que priorizar o ensino contribui para uma formação de cidadãos mais receptivos a diversidade.  “Priorizando o ensino e buscando contribuir com uma formação de estudantes dentro de uma visão plural e holística do ser humano, capazes de respeitar os princípios do diálogo, alteridade e às diferentes identidades culturais e religiosas. Deste modo, o projeto pedagógico se desenvolveu no interesse de construir uma sociedade baseada na cultura da paz, em que todas as pessoas possam ter uma vida justa, com direito à liberdade religiosa e de expressão, garantindo assim uma vida digna”, destacou.