Dada a importância dos procedimentos de primeiros socorros em salvar vidas, o Governo de Rondônia promoveu a formação do Projeto Primeiros Socorros na Escola – RCP (Reanimação Cardiopulmonar), para cerca de 200 participantes, entre professores de Educação Física, orientadores e representantes do Grêmio Estudantil, das escolas estaduais de Porto Velho. A capacitação, realizada com o objetivo de instruir os integrantes na abordagem da vítima de acidente ou mal súbito, aconteceu na terça-feira (30), na Escola Estadual de Ensino Médio Major Guapindaia.

O projeto, em conformidade com a Lei Federal n° 13.722 de 2018 (conhecida como Lei Lucas), é uma ação tripartite promovida pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria Regional de Educação (CRE), de Porto Velho; Secretaria de Estado da Saúde (Sesau); com a iniciativa da Universidade Federal de Rondônia (Unir).

Para o governador Marcos Rocha, uma escola segura fornece um ambiente de aprendizagem saudável aos estudantes. “Conhecer as técnicas de primeiros socorros, fará com que os educadores possam atuar com maior confiança em uma situação de emergência, garantindo a segurança dos alunos no ambiente escolar”, ressaltou.

A diretora-geral de Educação, Irany de Oliveira, ressaltou quanto aos investimentos e projetos do  Governo do Estado, na promoção de ações como essa. “A meta é que todos os profissionais da Rede Estadual de Ensino passem pela formação de primeiros socorros”, reforçou.

AMBIENTE MAIS SEGURO

Segundo o médico emergencista, Vinicius Ortigosa, além de um espaço de construção, desenvolvimento de aprendizagem e afirmação da cidadania, a escola tem uma responsabilidade com vidas. “A atividade objetiva proporcionar ações educativas, com o intuito de tornar as comunidades escolares em ambientes mais seguros”, destacou.

A estudante, Sônia Evelly Bezerra, de 16 anos, que é presidente do Grêmio Estudantil da EEEFM Jorge Teixeira de Oliveira, falou que o curso é fundamental para ajudar aqueles que necessitam de atendimento imediato, no ambiente escolar. “Acho muito importante estar participando da formação. Vou ser multiplicadora desse conhecimento na minha escola e divulgar para todos meus colegas como lidar com as situações até a chegada do Samu”, comentou.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

O curso contou com aulas práticas e teóricas, e foram conduzidas pelos docentes do departamento de Medicina da Unir, médicos emergencistas Vinicius Ortigosa e Tiago Aires de Almeida, bem como, os docentes do departamento de Enfermagem, Landerson Laife e Mara Bastos, com apoio dos universitários.

AULAS TEÓRICAS

Foram ministradas em seis temas:

1. Convulsões e desmaios no ambiente escolar
2. Obstrução de via aérea por corpo estranho e engasgos: o que eu devo fazer?
3. Parada cardiorrespiratória na escola
4. Anafilaxia: como prevenir e como tratar?
5. Sangramentos, curativos e primeiros socorros no ambiente escolar
6. Quando acionar o Samu?

AULAS PRÁTICAS

Os participantes foram divididos em quatro grupos de até 50 alunos. Cada grupo pode ser dividido em até cinco subgrupos, de até 10 alunos, e cada subgrupo ficou em uma sala com 1 monitor.  As salas foram identificadas e agrupadas por tema, para o treinamento das manobras. A atividade contou com um total 17 salas, abordando variados treinamentos de:

• Engasgos e manobra de Heimlich
• Sangramentos, curativos e primeiros socorros em trauma
• Uso do Desfibrilador Automático Externo (DEA)
• RCP de alta qualidade