Professores apostam em atividades práticas para o desenvolvimento da aprendizagem

Tocantins

09.03.2020

Cláudio Paixão/Governo do Tocantins

Promover a aplicação do conhecimento em atividades práticas, essa foi a forma encontrada por professores da rede estadual de ensino para promover a aprendizagem dos estudantes. O professor Antônio dos Santos Sousa apostou no uso de um aplicativo de celular para apresentar as linhas de força do campo elétrico. Já a professora Maria Isabella Pereira Subré realizou a simulação do trabalho de escavação.

Na Escola Estadual Sampaio, de Sampaio (TO), o professor de física Antônio dos Santos Sousa inicialmente trabalhou, com os estudantes da 3ª série do ensino médio, os conceitos de campo elétrico, com apoio do livro didático; em seguida, ele trabalhou a resolução de exercício, mas como os alunos ainda não estavam entendendo o conteúdo, ele propôs que eles baixassem um aplicativo de celular para trabalhar a simulação de campo elétrico com foco em suas linhas.

“Em grupos, os estudantes exploraram o aplicativo, conhecendo as linhas de força positiva e negativa. Eles finalizaram a aula reproduzindo, no aplicativo, campos elétricos sugeridos no livro, entendendo que a distância entre duas linhas de força adjacentes aumenta à medida que nos afastamos da carga, então ficou fácil para eles entenderem o conteúdo e como montar um campo elétrico”, destacou o professor.

História

Já a professora de história Maria Isabella Pereira Subré realizou nesta segunda-feira, 9, na Escola Estadual Rezende de Almeida, de Itapiratins (TO), aula prática de história sobre o trabalho dos profissionais dearqueologia e paleoantropologia. A atividade foi realizada no pátio da unidade de ensino, com 42 estudantes da 1ª série do ensino médio, que simularam o trabalho de escavação.

A professora Maria Isabella Pereira Subré destacou que a aula teve como objetivo ajudar os estudantes a compreenderem a importância das investigações sobre os antepassados humanos que costumam ser realizadas por pesquisadores, principalmente das áreas de arqueologia e de paleoantropologia, dando destaque a essas profissões.

“Acredito que as aulas práticas despertam um pouco mais o interesse dos estudantes, facilitando a construção do conhecimento. Para a aula, utilizamos um fóssil de um cachorro para simular a descoberta de um hominídeo. Por meio dessa atividade, percebi um grande envolvimento dos alunos, que se mostraram curiosos e interessados na execução da prática pedagógica”, frisou a professora.

A estudante Viviane Ferreira Azevedo destacou que a aula prática de escavação de fóssil despertou curiosidade sobre a importância da história da humanidade. “Aprendi que podemos saber muito através de um fóssil, como: quantos anos viveu, a que espécie pertencia, seus hábitos alimentares. Amei a aula”.