A vice-governadora eleita do Pará, Hanna Ghassan, e a secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga, estiveram na quinta-feira (15/12) em Brasília, no Distrito Federal, participando do evento “Pacto pela Aprendizagem”, realizado pela organização Todos pela Educação e Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), com o objetivo de debater propostas destinadas ao aprimoramento da educação brasileira nos próximos anos. Um dos pontos debatidos foi a situação sistêmica da educação.

“Nós temos que combater as desigualdades. A minha expectativa, juntamente com o governador Helder Barbalho, é que possamos queimar etapas, que assim iremos avançar de forma mais célere possível. Precisamos formular uma metodologia para construir soluções práticas”, ressaltou Hanna Ghassan para um público que incluiu o vice-presidente eleito do Brasil, Geraldo Alckmin, e representantes dos demais estados brasileiros.

A iniciativa visa ainda fortalecer a colaboração entre o governo federal e os estados, além de iniciar a construção de um pacto pela recuperação da aprendizagem, uma tarefa necessária diante do cenário atual da educação básica, agravado pela pandemia de Covid-19, quando as escolas públicas permaneceram quase dois anos fechadas.

Troca de experiências - A secretária Elieth Braga destacou os relevantes avanços registrados no Pará desde o início da gestão atual, as perspectivas para os próximos anos e a importância do evento. “Reunião muito importante na troca de experiências entre os estados e com diversas proposições para melhorar a educação em todas as suas modalidades. Muito bom poder ouvir contribuições assertivas de instituições renomadas como Todos pela Educação e Unesco”, enfatizou a titular da Seduc.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin afirmou que o novo governo dará atenção à educação, e que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva assegurou o incentivo à educação básica e ao ensino em tempo integral. Geraldo Alckmin citou ainda a necessidade de reajustar os valores destinados à merenda escolar. “No ensino fundamental é a questão da merenda escolar. Não é possível R$ 0,36 o pagamento de uma refeição. Então, há necessidade de corrigir esses valores”, reiterou.

Texto: Evaldo Júnior / Ascom Seduc

Foto: Jader Paes / Agência Pará