Educação de Santa Catarina dá posse a novos profissionais

Santa Catarina

02.02.2018

Cerca de 1 mil professores e profissionais para a área administrativa das escolas de foram efetivados no quadro do magistério estadual catarinense nesta quinta-feira, 1. Os profissionais ingressantes da educação foram aprovados no concurso público realizado no ano passado. A posse foi realizada nas 36 unidades regionais de administração de Santa Catarina simultaneamente, em evento organizado pelas Gerências Regionais de Educação e pela Coordenadoria da Grande Florianópolis.

Na Capital a posse para as escolas da Grande Florianópolis foi no Centro Integrado de Cultura (CIC), às 13h30, na ocasião foram empossados 86 profissionais. São 600 professores do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e do Ensino Médio, bem como 400 profissionais para a área administrativa: Assistente de Educação, Supervisor Escolar, Administrador Escolar e Orientador Educacional, para atuar nas escolas da Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina, dentre estes, também, para o atendimento nas escolas indígenas.

“Esses novos ingressantes chegam para contribuir com o trabalho já realizado pelos cerca de 20 mil profissionais efetivos da educação. Este é o segundo concurso que realizamos em menos de 6 anos com a chamada de mais de 5 mil profissionais. Estamos efetivando com muita responsabilidade para atender as demandas, mas pensando a longo prazo olhando os números”, destaca a secretária em exercício, Elza Marina Moretto.

Esta é a primeira chamada deste concurso público, que tem validade por dois anos, sendo prorrogável por mais 2. Desta forma, novos profissionais da educação devem ser chamados para ingressar no magistério estadual nos próximos anos.

O secretário da Educação, Eduardo Deschamps, mesmo em férias, prestigiou a solenidade e destacou dois grandes diferenciais da chamada deste ano: a posse de profissionais para atuarem nas escolas indígenas e para os cargos administrativos. Davi Timoteo Martins é professor indígena desde 2006 Admitido em Caráter Temporário (ACT), mas hoje foi efetivado. “Este é o primeiro concurso para nós Guarani e uma grande abertura para ter efetivo e poder também trabalhar na gestão da escola. Os cursos de licenciatura tem contribuído nos últimos anos com a formação dos professores das nossas escolas e vemos resultado no nossos alunos. O objetivo do professor indígena é trabalhar tanto o conhecimento humano indígena como o tradicional para que nossos alunos saiam em buscam de mais escolaridade e voltem para atuar aqui”, destaca o professor de Linguagem.

A orientadora educacional, Juliana dos Santos Lima Torres, viu no concurso a oportunidade de mudança. Professor efetiva no Rio Grande do Sul prestou concurso por aqui e hoje mudou-se com o marido e os filhos para Biguaçu. “Sempre quis morar em Santa Catarina e essa mudança foi resultado do concurso. Optei pela área administrativa por gostar e pela pós que fiz em orientação educacional. Agora é ir para escola para trabalhar”, comenta.

Quem também quer colocar a mão na massa é a Bióloga, Leili Hausmann, que tomou posse como professora e irá atuar na EEB Gama Rosa, de São Pedro de Alcântara. A jovem se formou em 2016 e viu no concurso a oportunidade de ter experiência. “O concurso foi bom para ingressar no mercado de trabalho. Já fui na escola para conhecer e minha expectativa é fazer um bom trabalho, priorizar o aluno e ter boa relação com os colegas”, finaliza Leili que mora em São José.