Novo Ensino Médio
17.09.2019Por Caroline Mesquita
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) reuniu gestores e coordenadores pedagógicos de escolas de ensino médio da rede estadual para tratarem sobre a implantação do Novo Ensino Médio. O encontro denominado “Ensino Médio - BNCC e Itinerários: Novos caminhos para melhores resultados” iniciou-se na segunda-feira, 16 de setembro, no auditório do Centro de Música Walkíria Lima, e segue até esta quarta-feira, 18 de setembro, em Macapá.
O Amapá possui 115 escolas de ensino médio em todo o território. O Núcleo de Ensino Médio (NEM/Seed) já promoveu uma escuta ativa com estudantes para saber as necessidades, expectativas e anseios sobre o Novo Ensino Médio. Agora é a vez dos gestores pedagógicos discutirem e analisarem sobre a arquitetura curricular, realizarem um diagnóstico de condições de oferta e fazerem a escuta da comunidade escolar.
Segundo a gerente do NEM/Seed, Sara Ribeiro, o evento propõe debater e avaliar o processo de reestruturação do currículo das escolas do ensino médio do Estado do Amapá inserida, diretamente, no contexto brasileiro. “Vamos tratar sobre o desenvolvimento dessa escola do ensino médio, no sentido dela ser mais aberta, em que o estudante tenha oportunidade de escolha com os itinerários formativos e que possa estar no centro da escola, participando ativamente de tudo”, frisou.
Uma das propostas é que as escolas verifiquem como elas podem ouvir e criar campos de atuação para os estudantes nas soluções que dizem respeito a eles e a escola como um todo. A gestora da Escola do Novo Saber Lucimar Amoras Del Castillo, Thassylany Amanajás, já pratica em sua unidade escolar a roda de conversa, que tem aproximado bastante os pais e os responsáveis da escola e também estimulado o protagonismo juvenil.
“É muito importante que a gente discuta de que forma o estudante vê essa implantação do Novo Ensino Médio e como estamos nos organizando para esse novo momento. Nós, que atuamos na escola de tempo integral, já realizamos algumas premissas como o projeto de vida com os nossos alunos, o protagonismo juvenil e as rodas de conversa. Mas essa é a oportunidade de saber o que as escolas do interior estão fazendo e trocarmos experiências”, considerou Amanajás.