A equipe do Centro de Ensino Médio Ary Ribeiro Valadão, de Gurupi, que participou da fase final da 15ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), realizada nos dias 26 e 27 de agosto, na Universidade de Campinas (Unicamp), em São Paulo, retornou ao Tocantins com novas aprendizagens, ideias e experiências significativas para a vida acadêmica. 

Fizeram parte da equipe as estudantes Evellyn Cristina Richter, 18 anos, Maria Eduarda Oliveira Pastro, 18 anos, e Emanuelle da Silva Dias, 17 anos, e as professoras Marília Leidislany Machado, coordenadora da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e orientadora geral das equipes olímpicas, e Stefania da Costa Soares, coordenadora geral da escola. 

Além da equipe da rede estadual, participaram da solenidade em São Paulo uma turma do Colégio Marista de Palmas e outra do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Campus de Porto Nacional, esta última foi premiada com medalha de prata.

Experiências e muitos estudos 

A professora Marília contou que esta foi a primeira vez que a escola participou da Olimpíada Brasileira em História do Brasil. “As estudantes estão muito felizes e conscientes do quanto se dedicaram e aprenderam. Foi uma experiência de grande aprendizado e única na vida delas”, comentou.

Marília explicou quais atividades foram mais complexas. “As etapas on-line exigiram muita leitura, compreensão, interpretação e análise crítica, além das tarefas propostas que precisam ser resolvidas pelas equipes semelhantes ao que um historiador desenvolve. Ainda na quinta fase, tivemos que produzir um plano de aula sobre o tema proposto, que neste ano foi sobre a questão indígena no Brasil. Na sexta fase, elas tiveram que corrigir planos de aulas de outras equipes. Por mais que não conseguimos ser campeãs nesta fase final, fomos vitoriosas pelo sucesso que alcançamos no percurso”, explicou.

A estudante Maria Eduarda falou sobre sua participação. “Foi uma experiência incrível. Essa olimpíada fez com que pudéssemos enxergar a educação de uma forma diferente. As amizades que fizemos, com toda certeza, vamos lembrar para o resto da vida. Evoluímos muito como pessoa, a história nos proporcionou pensar com olhar mais crítico sobre questões sociais”, frisou.

Além da premiação em troféus, os estudantes concorreram a duas vagas no curso de graduação em História da Unicamp. No final, foram entregues 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 medalhas de bronze. E as equipes que não foram premiadas receberam medalhas de honra ao mérito, chamada de medalha de cristal.

A Olimpíada é realizada com o apoio do Departamento de História da Unicamp, do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da Unicamp, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unicamp e da Associação Nacional de História (Anpuh). 

Joselia de Lima/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Liliane Oliveira/Governo do Tocantins