O estudante Gabriel Abreu Martins Soares recebeu a medalha de ouro, referente a 15ª edição da Olímpiada Brasileira de Matemática (Obmep) de 2019, em cerimônia realizada na última segunda-feira,7, em Salvador (BA). Gabriel na época era aluno da 7ª série e estudava na Escola Presbiteriana de Colinas do Tocantins, unidade de ensino conveniada à Secretaria da Educação (Seduc). 

Sua primeira participação aconteceu na Obmep de 2018, na oportunidade Gabriel conquistou a medalha de prata. Na edição de 2019 conquistou a medalha de ouro, em 2020 não teve olimpíada em virtude da pandemia e na edição de 2021 voltou a conquistar a medalha de ouro.  Atualmente Gabriel é estudante da 1ª série do ensino médio do Colégio Militar João XXIII, também no município de colinas do Tocantins. 

Gabriel conta que além do apoio dado pela escola, que acrescentou um dia por semana para resolução de questões voltadas para a Obmep, usou também como estratégia de estudo a resolução de provas das edições anteriores e assistiu a inúmeros videoaulas no youtube. “Estou muito feliz com essas conquistas. Me identifico com a área de exatas e uma série de fatores contribuíram veementemente para minha preparação. Além do incentivo dos professores, a minha dedicação e horas de estudos foram essenciais para que eu pudesse administrar bem o tempo e treinar o raciocínio lógico que o exame exige”, destacou o estudante. 

A mãe de Gabriel, Aldean Abreu M. Soares é coordenadora de Programas e Projetos na Escola Presbiteriana de Colinas do Tocantins e expressa toda sua alegria e orgulho em ver o filho, que dentre os 18 milhões de participantes está entre os 579 alunos medalhistas. “Gabriel é muito estudioso e dedicado, e há um bom tempo vivia a expectativa de receber esta medalha de ouro, para o orgulho de toda a família no ano que vem ele receberá novamente a medalha de ouro, dessa vez referente à olimpíada de 2021”.  

Obmep

Cerca de 18 milhões de estudantes fizeram a prova da Obmep em 2019, sendo 186 mil do Tocantins. Os premiados têm direito a uma bolsa e registro no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), como pesquisador júnior por um ano e bolsa de incentivo ao ingressar na universidade, além de inserção em mestrado na área de exatas.

Juliana Carneiro/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Ruth Soares/Governo do Tocantins