Bahia
05.06.2019Representantes das Secretarias da Educação do Estado (SEC), de Relações Institucionais (SERIN), da Administração (SAEB) e da Casa Civil se reuniram, nesta quarta-feira (5), no Instituto Anísio Teixeira (IAT/SEC), em Salvador, com estudantes universitários e gestores das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA). O encontro compôs a série de diálogos proposto pelo Estado sobre o programa Mais Futuro, que prevê a permanência dos estudantes, que estão em condições de vulnerabilidade socioeconômica nas universidades, por meio da oferta estágios e auxílio financeiro.
Sandra Nívea Soares de Oliveira, pró-reitora de ações afirmativas e assistência estudantil da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), destacou a importância do programa para os estudantes da instituição. “É um programa importante para a permanência dos nossos estudantes. Existe a necessidade de ajuste e o que estamos discutindo é que o Mais Futuro possa ser mais inclusivo e alcance ainda mais estudantes”, afirmou a gestora.
“Considero que este é um momento histórico, importante, onde você tem estudantes, universidades e Estado diretamente envolvidos com a discussão sobre as políticas de assistência estudantil, discutindo um programa de governo. É o primeiro passo na construção de uma trajetória e esperamos que a gente possa avançar e discutir uma política de permanência estudantil nas universidades estaduais”, disse Selma Norberto Matos, assessora especial de acesso, permanência e ações afirmativas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).
O programa Mais Futuro já beneficiou 10.480 estudantes das quatro universidades públicas estaduais da Bahia. Neste ano de 2019, 6.210 estudantes se inscreveram. Vice coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Natália Silva também considera o Mais Futuro um avanço para a permanência dos estudantes nas UEBA. “A partir do momento que o Mais Futuro é implementado no Estado, a gente garante uma política ampla não só para os estágios, mas também recursos para as universidades. É importante ter este espaço de diálogo para levantarmos pautas que possam melhorar o programa”, afirmou a estudante.
Jocivaldo Bispo da Conceição dos Anjos, da coordenação de Juventude em Processos Educacionais da Secretaria da Educação do Estado, afirmou que “o diálogo é a forma de podermos escutar as pessoas, as instituições e as representatividades. Essa decisão de fazer isso coletivamente ajuda bastante, pois existem questões que as pessoas veem como gestores, como instituições de ensino e como alunos que estão na ponta. Esse tripé é o que contribui para que o programa tenha mais qualidade, êxito e pluralidade de ideias”.