Bahia
23.09.2019O Transformaê – Virada Educacional Bahia modificou a rotina das escolas estaduais, na sexta-feira (20). Os estudantes protagonizaram apresentações artísticas e culturais nas mais distintas linguagens, como a música, a dança e o teatro. O dia também foi dedicado a jogos educativos, competições esportivas, rodas de conversa e debates sobre temas dos mais variados, como empoderamento feminino e combate a qualquer tipo de violência, além de exposição de projetos de iniciação científica e de arte e cultura. Houve até o engajamento de estudantes ao Dia Mundial de Limpeza de Praias (21), como parte das ações de sustentabilidade ambiental do #Transformaê.
Em Salvador, a Virada Educacional Bahia foi aberta oficialmente no Colégio Estadual Aliomar Baleeiro, localizado no bairro de Pernambués, com a presença do subsecretário da Educação do Estado, Danilo Souza, e do coordenador de projetos estratégicos da SEC, Marcius Gomes. O subsecretário falou sobre a importância deste movimento educacional na rede estadual de ensino. “A escola tem que ser sempre um lugar de expressão, da alegria, da vontade de viver, da superação dos obstáculos, e de afirmação das culturas. A Bahia tem culturas muito ricas. O povo negro, o povo indígena, os ribeirinhos, e os estudantes, em todas as localidades da Bahia, se encontram neste momento, para fazer uma virada cultural com essa mensagem. O TransformaÊ promove o protagonismo estudantil, onde cada jovem toma conta de seu projeto de futuro, pensando a sua relação com a aprendizagem”, afirmou.
O estudante Rodrigo Manoel de Oliveira, 17 anos, do 2º ano do Ensino Médio, do Aliomar Baleeiro, estava entusiasmado ao falar sobre a oportunidade de apresentar para a comunidade o projeto que desenvolveu na escola. “Hoje fizemos a apresentação do projeto com o tema dos 50 anos em que o homem pisou na lua e montamos um stand aqui na escola para visitação, graças ao #Transformaê. Este projeto é muito legal, pois alia Educação e Cultura através da arte nas escolas. Dessa forma é muito mais divertido aprender”, destacou.
Famílias
O dia também foi dedicado à participação das famílias. Dona Iraci Nunes, mãe do estudante Ademar Jhonata, 17 anos, do 8º ano do Ensino Fundamental II, que tem deficiência física, fez questão de, mais uma vez, estar ao lado do filho. “Por mais dificuldades motoras que meu filho tenha, isso não tirou dele a vontade de aprender, de estar no ambiente escolar. Eu venho com ele todos os dias para a escola, estudo com ele, fico na sala com ele, e hoje, num momento tão especial, que é a virada educacional, eu não poderia deixar de estar aqui, que é a nossa segunda casa”, disse emocionada.
Protagonismo estudantil
Os Centros Estaduais (CEEP) e Territoriais (CETEP) de Educação Profissional também participaram amplamente do Transformaê. O CEEP Severino Vieira, localizado no bairro de Nazaré, em Salvador, por exemplo, promoveu a Feira de Empreendedorismo e Empregabilidade. A programação envolveu oficinas de Matemática, de marketing pessoal e educação financeira; minicursos sobre temas como primeiros socorros; realização de palestras com especialistas sobre questões como “A logística nas grandes empresas” e o “Empoderamento e empreendedorismo negro”, além de orientação vocacional.
O Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) de Salvador também promoveu uma ampla programação. Tiveram exposições fotográfica e literária; mostras de robótica e ciêcia; e apresentações de projetos intersetoriais da SEC, a exemplo do Artes Visuais Estudantis (AVE), do Dança Estudantil (DANCE), além de show do Festival Anual da Canção Estudantil (FACE).