Abrão de Sousa/Governo do Tocantins

O Colégio Estadual de Itacajá (CEI), a Escola Almeida Sardinha e as escolas indígenas de Itacajá, pertencentes à Diretoria Regional de Educação de Pedro Afonso, desenvolveram atividades esportivas durante a ‘Semana de Integração Esportiva e Aprendizagem’, em Itacajá.

O evento teve início na segunda-feira, 16, e termina na sexta-feira, 20. O objetivo é desenvolver nos participantes a confiança e a autoestima para, com isso, melhorar o desempenho acadêmico entre outras competências. O esporte é um fator social, transformador, visto que quando os estudantes participam de atividades esportivas sentem-se estimulados e reconhecidos entre os participantes.

Os professores de educação física Josley Martins Bandeira, Salma Carvalho Guedes Porto e Reisson Maciel Costa participaram da realização do evento. Para Josley Martins Bandeira, “a prática de atividade física na escola é uma oportunidade para fortalecer o relacionamento entre os estudantes, sendo que o esporte é uma maneira de enriquecer tanto os saberes corporais como as experiências lúdicas, emocionais e sociais”, destacou.

Para o estudante Nackson Douglas Pereira Lima, 3ª série, do Colégio Estadual de Itacajá, “o projeto veio ao encontro dos anseios dos alunos, pois possibilitou a integração, reunindo alunos de outras escolas da região de Itacajá”, comentou.

Já Miriel Costa Silva, da 2ª Série, contou que “os estudantes da região de Itacajá viram a Semana de Integração Esportiva e Aprendizagem como positiva. Pois, tivemos a oportunidade de interagir em diferentes modalidades esportivas como jogo de dama, xadrez, ping-pong, tênis de mesa, queimada, entre outras”, destacou.

De acordo Klenes Pereira dos Santos Pinheiro, diretora do Colégio Estadual de Itacajá, o trabalho representa um caminho para a superação dos próprios limites e do fortalecimento da autoestima. “Nas aulas de educação física, pode-se favorecer a inclusão de estudantes em estado de vulnerabilidade social. Ao se envolver em alguma modalidade esportiva, o estudante aprende a reconhecer os limites do seu corpo e, com isso, torna-se consciente de suas limitações. Ele aprende se respeitar e a ser mais compreensivo com as dificuldades enfrentadas pelos colegas também”, finalizou.