Josélia de Lima/Governo do Tocantins

Como já é uma tradição, todos os anos, alunos e professores do Centro de Ensino Médio Taquaralto promoveram a gincana cultural e arrecadaram mais de uma tonelada de alimentos, que serão distribuídos para famílias dos alunos da unidade escolar. Esta é a XVI edição.

A gincana cultural começou em 2002, como uma ação solidária realizada nas aulas da professora Alcina Maria de Oliveira, de língua portuguesa. Mas a ação deu tão certo que foi transformada em projeto, com isso, a escola pode ajudar diversas entidades sociais.

“Este ano, a escola optou por destinar as cestas básicas para famílias cadastradas de alunos e de servidores que estão passando por momentos de dificuldades”, explicou Erotildes Soares, coordenadora de programas e projetos.

A professora Poliana Fernandes Castanheira, de ciências biológicas, esclareceu que ações como essas ajudam os alunos a serem mais solidários. “A gincana promove a consciência e um novo olhar para os problemas sociais. Como trabalha também valores como a interação, amplia a comunicação e a iniciativa”, contou.

Da escola, todos participaram da gincana, professores e alunos. O Cem Taquaralto conta atualmente com mais de 2 mil alunos. Com essa ação, os estudantes desenvolveram a iniciativa de procurarem o comércio local para buscarem parcerias.

Aprendizagens para a vida

O estudante Carlos Eduardo Medeiros Borges, 15 anos, descobriu que uma de suas habilidades é ajudar as pessoas. “Fiz parte da equipe vencedora da gincana e com essas atividades aprendemos a desenvolver formas de comunicação. Eu também faço parte de outros grupos de solidariedade e estamos visitando pessoas em estado de depressão e planejando ações para serem realizadas com as crianças carentes”, frisou. Com isso, o estudante Carlos Eduardo ganha projeção na comunidade e passou a realizar ações que ajudam na transformação social.

As irmãs Camila Silva Coelho, 16 anos, e Kárita da Silva Coelho, 17 anos, contam como foi participar da gincana. “Aprendi a olhar mais para as pessoas, ver quem necessita de nossa ajuda, seja com alimentos, com palavras, ou apenas com um sorriso”, comentou Kárita.

Camila destacou o sentimento de realização. “Visitamos os estabelecimentos comerciais da região, conversarmos com as pessoas falando de nossa ação, foi muito bom, porque cada pessoa que nos ajudou transmitia uma sensação de alegria e paz”, afirmou.