Escola da rede estadual realiza palestra e atividades para conscientizar estudantes sobre Cyberbullying

Amazonas

25.04.2022

Com o objetivo de oferecer orientações, conscientizar e sensibilizar professores e alunos sobre os prejuízos psicológicos, sociais e pedagógicos ocasionados pelo cyberbullying, a Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Maria de Lourdes Rodrigues Arruda, localizada no bairro Alvorada II, zona centro-oeste de Manaus, deu início a realização de palestras sobre Cyberbullying na escola. 

A iniciativa busca publicizar tanto a legislação federal, Lei nº 13.185/15 que instituiu o programa de combate à intimidação sistemática (Bullying), quanto a recém sancionada Lei 5.826,  que trata sobre ações de enfrentamento ao cyberbullying nas escolas públicas do Amazonas. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado do Amazonas (DOE) do último dia 22 de março. 

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Educação e Desporto (Seduc), iniciou as ações que ocorrerão no decorrer do ano pela EETI. O evento contou com a participação  de 120 estudantes, do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental, presentes, e contou com vídeos explicativos e motivacionais. 

Representantes da Organização juvenil Help também realizaram palestras, conversas e atividades sobre casos de bullying no evento, além de tratar temas como depressão e traumas ocasionados pelo ato. 

A gestora Cássia Melo diz que está agradecida pelo apoio dado pela secretaria em conscientizar sobre esse tema. Ela também reforça como a conversação e o debate são importantes para os alunos. 

“Começamos o ano letivo com dificuldades em relação ao bullying, então estamos tendo esse apoio e isso auxilia muito nas vidas dos pais e alunos. Com a palestra os estudantes podem se sensibilizar e saber ainda mais sobre o assunto, além de aprender sobre o que isso pode causar em outros colegas e em si mesmo”, diz a gestora. 

A estudante Gabrielly Pereira, de 14 anos, comenta como já sofreu cyberbullying e que se fechou por conta disso, mas que agora sabe da importância de falar sobre, de ter essas conversas e pedir ajuda a alguém. Ela também diz que fez um cartaz contra o bullying, como os demais colegas, para mostrar na palestra. 

“As pessoas já falaram coisas ruins sobre mim, então eu ficava com muito medo e ficava quieta, mas com palestras como essa eu pude ver como isso é errado e é importante falar sobre. Eu fiz esse desenho para mostrar visualmente como uma pessoa pode se sentir ouvindo coisas ruins e assim, outras pessoas possam aprender vendo”, comenta a aluna.

Fotos: Euzivaldo Queiroz – Seduc/Am