Tocantins
30.08.2021Juliana Carneiro/Governo do Tocantins
O Centro de Ensino Médio de Gurupi realizou, na última semana, uma ação relacionando os Jogos Paralímpicos de Tóquio com a disciplina de Matemática.
O objetivo da atividade foi propor a simulação de uma situação problema relacionada à mobilidade funcional, acessibilidade e aos Jogos Paralímpicos, com enfoque na Matemática. Tratando de problemas relacionados a conceitos geométricos, relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo, visando promover a inclusão social e escolar.
Para o professor e idealizador da atividade, Frankinaldo Pereira Lima, “a ação evidencia a importância do conhecimento matemático para solucionar problemas do cotidiano. Além disso, faz com que os estudantes conheçam a rotina e vivenciem como um deficiente físico e visual vive, sentindo na pele qual é o significado existencial e os conduzindo a uma reflexão e atitude de empatia”.
Frankinaldo ainda destacou que as atividades foram realizadas com quatro alunos da 3ª série, que estão frequentando as aulas de maneira presencial, e que contou com a parceria da sala de recursos multifuncionais, com o apoio da professora Rosângela Pimenta Sousa e da orientadora educacional, Edna Márcia Teles Cirqueira, demonstrando a importância de um trabalho integrado, realizado em equipe e que pode fazer toda a diferença com mais inclusão social no processo ensino aprendizagem.
Para o aluno Vinícius Galvão, vivenciar momentos desafiadores, mas que são rotineiros para pessoas com deficiência, foi um aprendizado único e gerou muitas sensações. “Tive muito medo e diversas dificuldades, meus colegas me ajudaram com algumas orientações e auxílio. Em relação à Matemática, consegui aprender a relacionar o conteúdo de trigonometria com o contexto do dia a dia, vejo que existem muitas rampas que não estão acessíveis e com inclinação inadequada para mobilidade. Precisamos de um mundo com mais respeito e empatia”, disse.
A diretora do CEM de Gurupi, Ana Cláudia Mendonça Mendes Gaspar, destacou que essa ação fez com que os alunos repensassem sua maneira de viver com relação ao deficiente físico, visual e suas necessidades, pois fez com que os alunos se sentissem no lugar do próximo, gerando neles não só empatia, mas uma perspectiva matemática concreta, capaz de analisar que, se aplicada de maneira errada, a acessibilidade fica inadequada, dificultando muito a vida de um deficiente físico e visual.