As Secretarias de Estado da Educação (Seduc) e da Administração (Secad), realizaram nesta terça-feira, 3, no auditório da Assembleia Legislativa do Tocantins, em Palmas, a primeira ação do Projeto Ampare, que busca conscientizar e prevenir o assédio e a discriminação no serviço público do Tocantins. A ação foi coordenada pela Diretoria de Gestão de Pessoal e Gerência de Atenção ao Bem-estar dos Profissionais da Educação. 

O público-alvo desse primeiro encontro foram os servidores da Diretoria de Bens e Serviços da Seduc, que puderam assistir a palestras sobre os seguintes temas: Identificação dos tipos de assédios e como lidar com essa situação; Apresentação de dados sobre assédio; consequências psicológicas do assédio.  

O secretário Executivo da Educação, Edinho Fernandes, destacou a importância da valorização de cada servidor. “Consideramos que o engajamento de cada servidor é importante para a prestação de um serviço de qualidade. Para que o servidor se sinta valorizado, devemos proporcionar um ambiente de trabalho respeitoso. A consequência disso é a prestação de bom trabalho aos usuários do serviço público. Por isso, ações como essas são fundamentais”. 

O secretário executivo da Secad, Leontino Labre Filho, comentou a necessidade do conhecimento sobre o tema. “A primeira coisa, a saber, sobre esse assunto é a identificação do que seja assédio. A partir disso, é que se comunica aos profissionais das áreas responsáveis pelas orientações que os envolvidos devam seguir. Portanto, é de fundamental importância a informação sobre o assunto para quem lida com serviços públicos e desejam ter uma qualidade de vida melhor”. 

A diretora da Junta Média no Tocantins, Márcia Varão, destacou a importância da discussão sobre a temática. “É um tema pouco falado atualmente, e que muitas vezes as pessoas que comentem essa prática, geralmente não têm consciência que estão cometendo crime, daí a necessidade de trazer o tema para debate”, destacou.

O psicólogo Gabriel Martins, que trabalha na Junta Médica do Estado, falou sobre os riscos de quem passa por assédio. “Quando ocorre o assédio moral, os riscos são graves à vida, podendo até causar a maior fuga da situação. Vale salientar que o assédio se configura, quando a prática de uma ação desagradável acontece de forma constante”, disse.

A diretora de Gestão de Pessoal, Aldeniza de Souza Moura, pontuou sobre a necessidade da realização do Projeto Ampare. “Precisamos que todos estejam bem em todos os aspectos como corpo, alma e espírito. A saúde como um estado completo de bem-estar interfere positivamente na qualidade do trabalho desenvolvido. E, considerando que o ambiente de trabalho é o espaço onde todos se encontram com frequência e convive a maior parte do tempo, precisamos torna-lo um local mais agradável e seguro”, pontuou.

Edição: Fábio Almeida

Abrão de Sousa/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Ruth Soares Borges/Governo do Tocantins