Pará
23.03.2022As crianças que estudam na Classe Hospitalar do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, voltaram às aulas na manhã desta terça-feira (22), em um evento marcado por muita diversão, com direito à show circense, mágica e música.
Em um circo montado na entrada principal da unidade hospitalar, criada pelo Governo do Pará e gerenciada pela Pró-Saúde, mais de 15 crianças internadas na ala pediátrica do HMUE, vítimas de politraumas ou queimaduras, participaram da atividade.
Antes do início da programação lúdica, houve apresentação dos professores da Classe, diretores e membros voluntários. O diretor hospitalar do Hospital Metropolitano, Thiago Zaché, afirmou que “a missão do hospital é, além de salvar vidas, acolher essas crianças e permitir a continuidade dos seus estudos, com mais de alegria”.
Ana Clara, de cinco anos, internada para o tratamento de uma queimadura, aprovou a atividade. “Foi muito legal brincar com o palhaço”, comentou. A mãe da menina, Nilviane Nascimento, 35, diz que ver a filha sorrindo novamente é o melhor presente que ela poderia ganhar. “Minha filha voltando a sorrir depois de tanto sofrimento é o meu combustível. Ela estava ansiosa para conhecer o palhaço e esteve pertinho dele hoje. Gratidão a todos!”, declarou.
A alegria das crianças e adultos ficou por conta do conhecido palhaço Anselmo Valente de Azevedo. “Como artista, eu fico muito feliz em trazer um pouco mais de alegria para essas crianças. Sinto que é uma missão cumprida e, claro, elas merecem”, afirma o palhaço. Os profissionais Fábio Martins, mágico, e André Andrade, cantor, também comandaram a festa.
Classe Hospitalar do HMUE
Criada em 2009, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a classe oferece atendimento educacional especializado, no leito e em sala, com assessoramento pedagógico, para crianças que cursam do ensino infantil até o 9º ano do ensino fundamental.
Desde a implantação na unidade, a Classe Hospitalar do Metropolitano já ofereceu educação para quase oito mil crianças em tratamento. “Nosso objetivo é fazer com que essas crianças sejam integradas ao ambiente escolar para que não percam esse vínculo, ainda que dentro de um hospital. Estamos cumprindo o nosso papel”, diz Leonice Cardoso, coordenadora da Classe Hospitalar.