O Festival Junino da Escola Maridalva Pantoja foi realizado nesta sexta-feira (10), com a entrega de mudas de açaí pela Secretaria do Estado de Educação (Seduc), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). O evento contou também com estandes para exposição das atividades dos alunos no âmbito do projeto ambiental da escola e apresentações de quadrilha junina. Nos meses de maio e junho, a Coordenação de Ações Educacionais Complementares (Caec) esteve presente na Escola Maridalva Pantoja realizando oficinas e palestras voltadas à educação ambiental.

A técnica da Caec, Emlly Silva, disse que o festival culminou o processo de aprendizagem. “Tivemos oficinas de brinquedo de material reciclável e oficina de reaproveitamento alimentar, em parceria com a Cosanpa (Companhia de Saneamento). Os estudantes foram levados a observar que os alimentos que são desperdiçados podem ser utilizados. Na oficina de brinquedos, muitos materiais,como plástico que seriam descartados no meio ambiente, foram reinseridos e reaproveitados, por meio da confecção de brinquedo. Foi um momento em que eles aprenderam brincando”, destacou Emlly Silva.

Protagonismo - A professora de Educação Física da escola e coordenadora do projeto ambiental, Giovelangela de Paula, disse que o projeto tem o propósito de fazer o aluno se perceber como protagonista em ações pelo meio ambiente. "Nós estamos também muito agradecidos com as parcerias que fortaleceram essa ação. O apoio permanente da Giovana foi uma mola propulsora, que integrou a nossa equipe e fez uma teia, agregando a Cosanpa. A Emlly ministrou a oficina de reciclagem de brinquedos, e nós tivemos também a parceria do Rosinaldo Pinheiro, que ministrou oficinas de contação de histórias e de confecção e criação de desenhos a partir da temática de lixo urbano”, ressaltou a professora.

Ainda segundo Giovangela de Paula, o festival reuniu os pais e a comunidade da escola para trabalhar temas e ações do projeto ambiental. “Nós estamos aqui acreditando que somos capazes de fazer ações de mudanças significativas num contexto educacional. Afinal, nós somos agentes protagonistas da educação”, acrescentou.

Cristiane de Lima, mãe de Anabela de Lima, 8 anos, aluna do terceiro ano do ensino fundamental, disse que a filha reproduz em casa as atitudes sustentáveis que aprende na escola. “Eu vejo que isso traz um uma satisfação pra ela enquanto; não é só a cobrança das matérias. Tem como trabalhar a matéria e incentivar a criança. Pra mim é motivador e satisfatório que a minha filha consiga fazer que outras amiguinhas comecem a participar”, disse Cristiane.

Por Evaldo Júnior (SEDUC)

Foto: Ascom / Sedu