Tocantins
27.10.2022Como forma de divulgar os livros e as histórias que estes contam, a professora Raimunda Ferreira Lopes, da Escola Estadual Lagoa da Confusão e responsável pela biblioteca Santa Clara, desenvolve várias ações para apresentar o acervo e incentivar a prática da leitura.
Neste ano, a escola foi contemplada com 1.500 novas obras e para divulgar esses livros, a professora Raimunda desenvolveu uma parceria com os professores e organizou espaços de leituras. E dentre os projetos realizados durante o ano, o destaque é o Café Literário, que promoveu um maior contato dos estudantes com os livros.
“Esse evento evidenciou a prática da leitura, da escrita e a oralidade em um momento de descontração e partilha intelectual e para animar houve um momento de gastronomia. O evento foi marcado por aprendizagens e descontração”, frisou Raimunda.
Na ação sobre o Café Literário, os alunos pegaram livros na biblioteca, fizeram suas leituras, interpretações e produziram novos textos e estes foram compartilhados na sala de aula. “Percebemos que a leitura de textos literários estimulou a imaginação, a organização de ideias, visando o protagonismo juvenil, integrado ao Projeto de Vida”, contou Raimunda.
Leitoras assíduas
A estudante Rayala Sirino, 17 anos, lê entre oito a 10 livros por mês, e o gênero textual preferido é ficção, além das obras impressas é leitora assídua de livros virtuais ou em Portable Document Format (PDF).
Shaylla Cristina Rodrigues Caetano, 15 anos, costuma lê aproximadamente seis livros por mês e gosta de todos os gêneros textuais. “Costumo visitar a biblioteca no contraturno escolar e a leitura promove novo saberes”, afirmou a estudante.
A Escola Estadual de Lagoa da Confusão atende 646 estudantes e conta com as extensões da educação indígena na Aldeia Catàmjê krahô e na Aldeia Horotory Javaé, na Ilha do Bananal e uma extensão da Educação no Campo, a 90 km da cidade, no PA Assentamento Loroty.
A instituição oferta o ensino Fundamental, Ensino Médio regular e o novo, Educação de Jovens e Adultos e concomitante com o Instituto Federal do Tocantins (IFTO), oferece o curso técnico de operador de computador.
Dia Nacional do Livro
O Dia Nacional do Livro é comemorado em 29 de outubro, e celebra a sua história e evolução. O livro teve uma importância significativa quando surgiu a prensa de tipos móveis, criada por Johannes Gutenberg e a partir daí, os escritos puderam alcançar mais pessoas.
Os egípcios escreviam os seus livros em papiros, formando rolos de até 20 metros de comprimento. A maior biblioteca da antiguidade foi a de Alexandria, com mais de 700 mil livros de papiros.
Os indianos produziram livros utilizando as folhas de palmeiras. A curiosidade é que eles cozinhavam as folhas em leite, secavam e escreviam nelas com instrumentos pontiagudos e depois passavam fuligem sobre as folhas pra que a escrita ficasse mais nítida.
Na América, os astecas e os maias faziam livros a partir da entrecasca de árvores, eles tinham o formato de uma sanfona.
E no decorrer dos anos, os livros passaram por várias mudanças até chegarem ao alcance do maior número de pessoas.
Joselia de Lima/Governo do Estado
Revisão Textual: Karleane Ferreira/Governo do Estado