Tocantins
22.11.2022Para promover a reflexão, o resgate da identidade negra, reconhecer alimentos, receitas e objetos de origem africana, construir conhecimentos sobre as tradições, crenças e maneiras de vestir, o Colégio Estadual Antenor Barreira, de Goianorte, comemorou, nessa segunda-feira, 21, o Dia da Consciência Negra com a realização da primeira feira afro-brasileira. No evento também foi promovido ações de combate ao trabalho escravo, resgate de personagens históricos, danças, palestras e apresentação de uma peça teatral sobre racismo.
Segundo a diretora do Colégio Estadual Antenor Barreira, da Diretoria Regional de Educação (DRE) de Guaraí, Marcivan Ferreira Frasão, promover atividades escolares do Dia da Consciência Negra é fundamental para a valorização da história do povo negro e a reflexão sobre o impacto da cultura e presença dessa população na cultura brasileira, bem como para combater a desigualdade racial.
A professora de História e coordenadora de área da unidade escolar, Ana Paula Pereira Ramos da Silva, contou que o tema chamou a atenção dos alunos porque muitos conheciam a cultura, a alimentação e a religião, mas não sabiam que era de origem africana. “Foi nossa primeira feira cultural afro-brasileira onde nós promovemos uma reflexão, o resgate da identidade negra. Todos se interessaram e abraçaram a causa junto com a gente, e deu certo, um sucesso, só temos a agradecer aos nossos alunos, servidores e a comunidade”.
Para a coordenadora pedagógica do Colégio Estadual Antenor Barreira, Sara Yorrane de Paula Coutinho foi muito participar do evento, porque viu o encanto dos alunos ao se descobrirem parte da cultura afro-brasileira. “Ao recuperar um pouquinho da nossa história, conhecer a origem de alimentos que eles têm costume de comer em casa. Foi muito legal ver o encanto deles pela capoeira, na apresentação da peça teatral que considero de grande relevância porque nós sabemos que infelizmente o racismo ainda existe em tempos atuais, e o quanto isso é triste, porque está na contramão da evolução enquanto sociedade”, completou.
Rainy Kelly Severina Leite, do primeiro ano do Ensino Médio, disse que participou da primeira feira cultural afro-brasileira em comemoração ao Dia da Consciência Negra, e que teve vários aprendizados, inclusive arroz com carne, legumes que sempre tem o costume de comer, mas não sabia que era de cultura africana.
A estudante Kananda Pires Araújo, também gostou muito da sua primeira festa afro-brasileira. “Foi muito divertida, amei a capoeira, foi muito legal, amei muito. E as comidas eram perfeitas, foi tudo muito bom”, frisou animada.
Lenna Borges/Governo do Tocantins
Revisão Textual: Karleane Ferreira/Governo do Estado