Criatividade, autoconhecimento e construção crítica são trabalhados em projeto na Escola Estadual Marechal Castelo Branco

Mato Grosso do Sul

14.09.2023

Estudantes da Escola Estadual Marechal Castelo Branco, em Água Clara, participaram, no dia 25 de agosto, da “Feira globaL”, por intermédio do projeto “Conhece-te a ti mesmo: Manifesto e Reflexão”, que permitiu o desenvolvimento da criatividade, autoconhecimento e construção crítica da realidade vivenciada (espaço), através da liberdade de expressão visual (desenho). 

De acordo com a professora Loana Cristina Martins do Nascimento, o autoconhecimento é de suma importância para a formação discente, “sendo assim foi pedido as turmas do matutino e vespertino, para representar em forma de ilustração, suas emoções e opinião sobre o espaço Vivente. A sala contou com a dinâmica do espelho na caixa, onde a mensagem de se perceber como a pessoa mais importante de sua vida foi passada”, menciona.

O projeto tem como escopo permitir o conhecimento das características do movimento artístico da vanguarda expressionista do século XX. Compreender a função da arte como expressão das emoções e criticidade reflexiva do espaço da qual se está inserido.

Também foi no intuito de refletir sobre suas emoções, de forma individual e coletiva, além de refletir sobre problemas sociais na atualidade: alienação, fake News, violência, etc, bem como trabalhar competências gerais e sócio emocional vigentes na BNCC, como o autoconhecimento e autocuidado, pensamento crítico cientifico e criatividade.

Os professores responsáveis pelo projeto foram Loana Cristina, Paulo Fernando , Girlan Ribeiro e Luciane Pereira , além do auxílio das estagiárias em psicologia Victória Galindo Elen Garcia, Bruna Acunha, que desenvolveram a dinâmica com espelho, mostrando ao aluno, que ele é a pessoa mais importante de sua vida

O estudante João Vitor do 3º ano do ensino médio fez questão de expor seu desenho aos visitantes, já que a feira globaL foi aberta ao público. A temática dele foi preconceito na pescaria, assunto de fascínio do aluno, devido ao autismo.                  

Na sequência os curadores do projeto: Eduarda (1º ano do EM), Luis e  Roberto (2º ano do EM) fizeram a interpretação de cada um dos desenhos expostos, como se fosse um museu de emoções e interpretação do espaço Vivente. “O projeto é interessante por que muitos alunos se sentiram valorizados por que não foi exposto ao público apenas desenho vistos como perfeitas, mas a ideia por trás da ilustração”, lembra professora Luciene Pereira. 

Na sala havia espaço com poltrona para tirar fotos, espaço para os visitantes deixarem uma frase motivacional, e as estagiárias em psicologia com a dinâmica do espelho na caixa.  Em alguns trabalhos, a estudante Mariana ilustrou denunciando o abuso sexual infantil, por meio de uma barata , que socialmente é vista como algo repulsivo. Estudante Samael ilustrou a imagem do homem em construção.

Ilustrações foram feitas por todos os alunos do vespertino e matutino, todos os desenhos foram expostos sem exceção, expressando emoção ou crítica social. assim temas como depressão, abuso, ansiedade foram apontadas pelo desenho. 

Adersino Junior, SED

Fotos: Arquivo escolar.