Uma manhã para conhecer, de forma lúdica, o Judiciário paraense, suas histórias e o acervo. Nesta segunda-feira (27), cerca de 30 crianças, alunas do Centro de Referência em Educação Infantil Orlando Bitar, em Belém, visitaram a Casa Amarela, sede do Museu do Judiciário, em mais uma edição do Projeto Museu Criança.

Os pequenos estudantes foram recebidos com teatro de fantoches, pintura, musicalização e exposição de objetivos em miriti (palmeira amazônica). Eles ainda tiveram a oportunidade de vestir a "toga" (vestimenta dos magistrados) e se tornar juiz mirim por um dia.

Iniciado em 2022, o "Museu Criança" já venceu o Prêmio "Inova Servidor", realizado pela Escola de Governança do Estado do Pará (EGPA). "A ideia é fazer com que o Museu seja um espaço dinâmico e aberto a todos os públicos, seja ele criança, adolescente ou idoso. Desenvolvemos aqui vários projetos. Somos o museu mais antigo do Judiciário brasileiro. Ele está permeado de histórias, e todas elas foram contadas para as crianças com a proposta que eles conheçam um pouco do Judiciário na Amazônia, suas peculiaridades, de forma mais pedagógica, lúdica e dinâmica", explicou Leiliane Rabelo, chefe do Museu do Judiciário.

O espaço conta com várias áreas, como a sala interativa, com os históricos da digitalização de ações cíveis e criminais e os processos de repercussão na sociedade, como "A mulher e o circo" e "Monstro do Morumbi"; a exposição permanente com dedicação ao personagem Epaminondas Gustavo, criado pelo juiz Cláudio Rendeiro, morto por complicações da Covid-19; a representação do Tribunal do Júri; a sala de exposição temporária e a área do Projeto Museu Criança.

Entusiasmo - Murilo Barroso, aluno do Pré II, disse que adorou o passeio. "Gostei muito da raposa da história do teatro. Foi ela que desenhei quando fui falar sobre o que mais gostei", contou. A menina Marcelly Ferreira disse que a história da "onça e da Justiça" foi a parte mais interessante. "Foi muito legal, gostei da aula de música e do fantoche", afirmou.

Segundo a diretora da unidade de ensino, Vera Lúcia Leal, "esse momento representa muita emoção e muito agradecimento. As crianças ficaram muito felizes com essa programação, com a palestra, com o teatro de fantoches. Agradecemos o convite da desembargadora Rosi de Farias. Esperamos poder estender o projeto para outras crianças da escola".

Texto: Sâmia Maffra / Ascom Seduc