O Colégio Estadual Desembargador Virgílio de Melo Franco, em Paranã, promoveu com os estudantes do ensino médio, o projeto Feira de Escambo: Trocando Saberes, e a culminância ocorreu na última quarta-feira, 11. Foi idealizado pela professora Ana Cleia Tonô, através da Unidade Curricular Trilha de Aprofundamento Finanças Pessoais, com o título: Origem do dinheiro, como surgiu o capitalismo? 

O projeto iniciou no dia 6 de setembro. A cada semana era trabalhado um tema, com o objetivo de estimular a troca de objetos e conhecimentos entre os alunos, promovendo a reutilização e redução do consumo excessivo e estimulando uma cultura de colaboração e sustentabilidade. 

Para a feira, os estudantes tiveram a tarefa de criar cartazes ou folhetos criativos explicando o que estavam oferecendo. Isso incluiu desde itens físicos, como livros, roupas, calçados, cosméticos, plantas, doces ou objetos artesanais, até habilidades como, aulas de dança, tutoriais de maquiagem, entre outros. 

Os alunos serão avaliados com base na participação ativa em todas as etapas do projeto, na criatividade na escolha das ofertas, na habilidade de negociação e comunicação, bem como na reflexão sobre a importância da colaboração e do trabalho em equipe. O processo de avaliação não apenas considerará as trocas realizadas, mas também o envolvimento e a atitude durante a execução do projeto.

Aprendizado e mudança de hábitos

Para a aluna Raiane Arcanjo da Cunha, a nova forma de aprendizado além do conhecimento adquirido, trouxe também troca de saberes. “O mais bacana desse projeto foi que trabalhamos o consumismo desenfreado, na qual essa troca nos permitiu desapegar de algo que estava guardado ou sendo descartado de qualquer forma agredindo o meio ambiente, mas que pode ser aproveitado por alguém”. 

A professora Ana Cleia Tonô disse que a ideia para o projeto partiu da preocupante realidade, que é o consumo desenfreado e o desperdício. “É fundamental refletirmos sobre nossos hábitos de consumo e buscarmos alternativas mais sustentáveis. Ao trocar objetos, estamos contribuindo para essa redução, estamos dando uma nova vida a algo que poderia ser descartado, diminuindo a demanda por novos produtos e poupando recursos naturais preciosos. Dessa forma, estamos fortalecendo laços sociais, promovendo o senso de comunidade e estimulando uma cultura de colaboração e sustentabilidade”.

 Lenna Borges/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Ruth Soares Borges/Governo do Tocantins