Bahia
24.09.2019Estudantes do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira (CEAAT) participaram, na manhã desta segunda-feira (23), de Oficina sobre Saúde, Bem Estar e Comunicação. A atividade foi realizada no auditório da unidade escolar e conduzida pela equipe multiprofissional do Programa Saúde do Professor, iniciativa da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC).
“Achei importante mostrar os cuidados que devemos ter. Saúde não é só não ter doença, como disse a palestrante, mas é cuidar da saúde social também”, relatou a estudante do 3º ano, Ana Beatriz Souza, 17 anos. A jovem observa que a família influencia muito neste processo, mas que o estudante pode evitar problemas ao tomar consciência dos efeitos nocivos de uma má alimentação, por exemplo.
O estudante do 1º ano, Pedro Soares, prefere cuidar da saúde com exercício físico, mas reforça que muitas vezes os hábitos familiares influenciam no modo que os jovens se cuidam. “Se der bala, refrigerante para uma criança, ela vai acabar se acostumando e mais difícil de ter alimentação saudável”, contou.
“As dietas estão bem fast food, muito hambúrguer, refrigerante, coisas com açúcar. Quando temos este tipo de atividade, é bom para termos conhecimento sobre nosso próprio corpo”, afirmou a estudante do 1º ano, Carolina Santos que acredita que a alimentação rápida é uma dos grandes vilãs da vida saudável.
De acordo com a nutricionista Carine Melo, o consumo excessivo de doces, refrigerantes e biscoitos é um hábito que precisa ser modificado. “Trouxemos informações para que eles mudem a alimentação para uma mais saudável, com frutas, oleaginosas, fibras para não desenvolver problemas de saúde”, destacou.
A professora responsável pela atividade, Adriana Carigé, conta que a palestra foi uma demanda que surgiu dos próprios estudantes, que vendo em suas famílias problemas decorrentes de hábitos nocivos à saúde, solicitaram atividade sobre o tema. “Eles querem se prevenir porque muitos deles têm predisposição para doenças como diabetes e colesterol. Queremos dar autonomia para eles sobre as escolhas de sua alimentação”, salientou.
Neste sentido, a assistente social Verônica Cardoso ressalta a importância de que a informação chegue às diversas esferas e dos estudantes tornarem-se disseminadores do conhecimento. “É importante que eles despertem e vejam que eles podem ser agentes de mudança na vida deles e na comunidade em que vivem”, afirmou.
A relação da Comunicação e a saúde de estudantes e professores também foi tema do evento, abordado pela fonoaudióloga Rebeca Barreto. “A saúde do professor está muito vinculada à saúde do estudante. Trabalhando a comunicação com eles, a gente ajuda também o professor, nos cuidados com a voz, no relacionamento que influencia na saúde de quem está na sala de aula”, finalizou.