Rio de Janeiro
08.05.2024Mais uma grande conquista! As estudantes Ana Paula Affonso Maiara Lopes, Rafaela Ribeiro e Aryane Freire, do Instituto de Educação Carmela Dutra, de Madureira, foram as grandes vencedoras do 2º Hackathon Meninas Normalistas do Museu Ciência e Vida, realizado nos dias 25 e 26 de abril, no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. Os segundo e terceiro lugares também ficaram com alunas da rede estadual, do Ciep 341 – Sebastião Pereira Portes, em Queimados, com os grupos Márcia Barbosa e Hedy Lamarr, respectivamente.
O Hackathon Meninas Normalistas é uma maratona para alunas das escolas públicas e privadas de formação de professores, no âmbito do Ensino Médio, localizadas na capital e na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O termo hackathon é a junção de duas palavras da língua inglesa, hack (fatiar, quebrar) e marathon (maratona), e costuma ser utilizado para designar maratonas de programação computacional. Entretanto, a expressão vem sendo aplicada, também, para outros tipos de competição que impliquem em geração de produtos que sejam soluções de problemas, podendo ou não ser de caráter tecnológico.
– Esse é um evento de tecnologia adaptado para o nosso contexto de divulgação científica, nesse caso voltado, especificamente, para as normalistas. E há outro aspecto, muito importante, que é contribuir para o desenvolvimento da prática cultural e a visita aos museus, tanto pode ser de arte, história ou ciências – afirmou Mônica Dahmouche, coordenadora da maratona.
Divididas em oito equipes, as meninas participaram de oficinas de conceitos de ciência aplicáveis à educação infantil e robótica, com a cientista Aline Martins, que atua no Museu Ciência e Vida, e visitas às exposições e a uma sessão de planetário.
Durante a maratona, as alunas tiveram que pensar, discutir e propor soluções tecnológicas para o ensino de ciências na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I. A equipe da Divulgação Científica colaborou no apoio técnico, orientando e auxiliando na confecção das apresentações, no uso de ferramentas de design e na elaboração de projetos. O projeto vencedor uniu um aviãozinho de papel ao robô Alfredo para ensinar unidade de medida.
– Nós vimos tantos projetos incríveis, todos com acabamento ótimo, e não esperávamos ganhar o primeiro lugar. Fizemos amigas, gravamos a apresentação das nossas colegas da mesma escola e, quando falaram os nossos nomes, até pensamos ‘será que falaram certo?’. Viemos para a maratona em busca de conhecimento, pois participamos de um clube de ciências do colégio e queríamos ampliar sobre o papel das normalistas em sala de aula – destacou Ana Paula Affonso, uma das integrantes da equipe vencedora.
Foto: Divulgação Seeduc